Imunoensaio competitivo destinado à detecção de anticorpos com especificidade para o domínio de ligação ao receptor (RBD) da proteína S1 do SARS-CoV-2, simulando in vitro o potencial de neutralização do vírus (impedindo a entrada na célula e a infecção).
– Resultados Negativos (inferior a 20%) indicam ausência de anticorpos neutralizantes ou uma concentração inferior ao limite de detecção do método.
– Ausência de anticorpos neutralizantes neste teste não necessariamente indica ausência de exposição ao vírus. A exposição eventualmente pode ocorrer sem induzir a formação de anticorpos neutralizantes.
– Resultados Falso Negativos podem ocorrer no período de “janela imunológica” da infecção, quando a testagem for realizada em momento muito precoce após a exposição ao vírus e os anticorpos ainda não tenham sido formados em concentrações detectáveis pelo método.
– O momento mais adequado para realização do teste é a partir de 15 dias após o início dos sintomas ou da confirmação da infecção pelo RT-PCR. Os estudos de desempenho do teste mostraram sensibilidade de 66,7% em amostras coletadas até 7 dias após o RT-PCR, 93,3% entre 8 a 14 dias e 97,6% após 15 dias.
– Resultados Positivos (superior ou igual a 20%) indicam a presença de anticorpos neutralizantes para SARS-CoV-2 na amostra.
– Resultados Falso Positivos podem ocorrer após exposição a outras cepas não coronavírus como HKU1, NL63, OC43 ou 229E.
– Os resultados deste teste não devem ser usados como único método diagnóstico para confirmar ou excluir a infecção por SARS-CoV-2.
– Não existe até o momento definição da quantidade mínima de anticorpos neutralizantes necessária para conferir proteção imunológica contra a infecção pelo SARS-Cov-2, dessa forma, esse teste não deve ser utilizado para determinar proteção vacinal.
– Ainda não há embasamento científico que correlacione a presença de anticorpos contra o SARS-CoV-2 com a proteção à reinfecção.
Positivo: Superior ou igual a 20%