A Fosfatase Alcalina Óssea (BAP) consiste em um marcador sérico para a formação de osso osteoblástico. A concentração de BAP no soro humano correlaciona-se com a taxa de formação de osso osteoblástico no esqueleto. A medição da BAP é útil no diagnóstico da doença de Paget e da osteoporose, bem como na monitorização da resposta à terapêutica anti-resorptiva nestes pacientes. No ser humano, quatro locais genéticos codificam as isoenzimas ALP: TNALP (não específica do tecido), intestinal, linha germinativa e placentária. A BAP e a fosfatase alcalina hepática (LAP) derivam de um local comum e, por isso, são 100% homólogas no que diz respeito à estrutura principal. No soro humano, as isoformas BAP e LAP constituem aproximadamente 95% da atividade ALP sérica total com a presença de quantidades quase equivalentes de cada uma delas. Os estudos in vitro mostram a participação da BAP na iniciação da mineralização da matriz óssea, onde é liberada como uma forma tetraédrica, ligada à cavidade da matriz e insolúvel. No soro, devido às ações combinadas de duas fosfolipases endógenas em circulação, a BAP está presente sob a forma de um homodímero. Estudos indicam que a BAP desempenha um papel significativo no desenvolvimento e mineralização do esqueleto ao atuar como uma pirofosfatase. A clivagem do pirofosfato, um potente inibidor da mineralização, promove a deposição mineral in vivo. A BAP é utilizada para monitorar a formação óssea em pacientes com doença renal, dado que é um dos poucos marcadores que não é influenciado por variações na função renal. Verifica-se um aumento da utilidade clínica da BAP na discriminação de doença óssea adinâmica (produção óssea baixa) de osteíte fibrosa (produção óssea alta), na qual o teste atual de segunda geração da PTH (hormônio paratireoide), não é diagnóstico. A BAP também é útil na monitorização da eficácia de intervenções terapêuticas que monitorizem os pacientes com Paget tratados com medicamentos que previnem a perda de densidade óssea (bisfosfonatos) ou mulheres osteoporóticas em fase de pós-menopausa tratadas com bisfosfonatos ou terapêutica de substituição de estrogênio.
– 2 a 24 meses: 25,4 a 124,0 µg/L
– 6 a 9 anos.: 41,0 a 134,6 µg/L
– 10 a 13 anos.: 43,8 a 177,4 µg/L
– 14 a 17 anos.: 13,7 a 128,0 µg/L
– Adultos……: 5,5 a 22,9 µg/L
Mulheres:
– 2 a 24 meses………: 25,4 a 124,0 µg/L
– 6 a 9 anos……….: 41,0 a 134,6 µg/L
– 10 a 13 anos……….: 24,2 a 154,2 µg/L
– 14 a 17 anos……….: 10,5 a 75,2 µg/L
– Mulheres pré menopausa: 4,9 a 26,6 µg/L
– Mulheres pós menopausa: 5,2 a 24,4 µg/L