URINA I ( ROTINA DE URINA )

Código: EAS
Exame: URINA I ( ROTINA DE URINA )
Material: URINA
Meio(s) de Coleta: Frasco estéril
Prazo: 24 Horas
Realização: Segunda a sábado
Instruções de Preparo: A URINA DEVE SER COLHIDA PREFERENCIALMENTE A PRI MEIRA DA MANHA, COM RIGOROSA HIGIENE LOCAL. O RECEPIENTE DEVE SER PEGO NO LABORATORIO.
Instruções de Coleta: Colhar preferencialmente a 1ª urina da manhã ou com intervalos de 3 horas entre as micções; Fazer a higiene do órgão genital com água e sabão, secar, desprezar o primeiro jato urinário e coletar o jato médio; Evitar exercidos intensos no dia que antecedê a coleta; A urina deve ser colhida preferencialmente em frascos fornecidos pelo Palma Mello ou em frascos adquiridos em farmácia ( coletor universal);Especialmente para clientes do sexo feminino, deve-se evitar a coleta de urina durante o período mestral, e nos dias imediatamente anterior e posterior; Para coletas domiciliares o prazo para entregar a urina ao laboratório é de 1 Hora; Amotar medicamentos.No caso de crianças que necessitem de saco coletor, o mesmo deve ser colocado após a adequada higienização, e se não ocorrer a micção em um prazo de 60 minutos, o saco coletor deverá ser trocado, até que ocorra espontânea micção.
Instruções de Distribuição: Transportar refrigerado (2°C a 8°C).
Instruções de Estabilidade: A amostra é estável por até 24 horas refrigerada entre 2°C e 8°C.
Instruções de Rejeição: Amostras com volume insuficiente, com conservantes, encaminhadas em ácido bórico, contaminadas com material fecal, água, pomadas e talco, amostras preservadas e transportadas inadequadamente e fora do prazo de estabilidade poderão ser rejeitadas.
Interpretação:

-Cor/Aspecto: A urina normal apresenta coloração amarela clara e límpida. A presença de sangue a torna com coloração avermelhada e é um sinal de várias doenças renais ou do trato urinário. O uso de alguns medicamentos pode deixar a urina com a cor verde, azul ou laranja escuro. A turbidez da urina pode significar a presença de bactérias, ou descamação de células do trato urinário em excesso, indicando processo inflamatório.
-pH: O pH urinário é importante principalmente por ajudar a detectar possíveis distúrbios eletrolíticos sistêmicos de origem metabólica ou respiratória e por tratar problemas urinários cuja solução seja necessário que a urina se mantenha em um determinado pH. … >-Densidade: A verificação da densidade urinária é útil para avaliar o estado de hidratação do paciente, bem como a incapacidade de concentração pelos túbulos renais.
-Proteínas: A constatação de proteínas no exame de urina tipo I nem sempre significa doença renal, mas sua presença exige a realização de exames complementares para verificar a real anormalidade. A presença de proteínas na urina pode indicar: Lesão da membrana glomerular, comprometimento da reabsorção tubular, mieloma múltiplo, nefropatia diabética, pré-eclâmpsia e proteinúria ortostática.
-Glicose: Normalmente quase toda a glicose filtrada pelos glomérulos é reabsorvida no túbulo contorcido proximal, fazendo com que a quantidade de glicose contida na urina seja mínima. Entretanto valores aumentados de glicose na urina pode representar: Diabetes melittus; reabsorção tubular deficiente (Síndrome de Fanconi e nefropatia tubular avançada); lesões do SNC; distúrbios da tireóide e gravidez com possível diabetes mellitus latente.
-Corpos cetônicos: O termo cetona engloba três produtos intermediários do metabolismo das gorduras: Acetona, Ácido acetoacético e Ácido beta-hidroxibutírico. Normalmente não aparecem em quantidades mensuráveis, pois toda a gordura metabolizada é completamente degradada e convertida em dióxido de carbono e água. A presença de cetonas na urina pode representar: Acidose diabética, carência alimentar e perda excessiva de carboidratos. Também é útil para controle de dosagem de insulina.
-Sangue: O sangue pode estar presente na urina na forma de hemácias íntegras (hematúria) ou de hemoglobina (hemoglobinúria). A presença aumentada de hemoglobina e hemácias na urina é de grande importância para verificação de cálculos renais, glomerulonefrites, pielonefrite, tumores, trauma, exposição a drogas, exercício físico intenso, reações transfusionais, anemia hemolítica, queimaduras graves, infecções e traumatismos.
-Bilirrubina: A presença de bilirrubina na urina pode ser o primeiro sinal de hepatopatias e muitas vezes são detectadas muito antes do desenvolvimento da icterícia. A bilirrubina permite fazer a detecção precoce de hepatites, cirrose, câncer e doenças da vesícula biliar.
-Urobilinogênio: Assim como a bilirrubina, o urobilinogênio é um pigmento biliar restante da degradação da hemoglobina. É produzido no intestino a partir da redução da bilirrubina pelas bactérias intestinais. Basicamente é útil para a detecção precoce de doenças hepáticas e distúrbios hemolíticos.

-Nitrito: A presença de nitrito na urina pode significar cistite ou pielonefrite, podendo também ajudar na monitorização de pacientes com alto risco de infecções no trato urinário, avaliação da terapia com antibióticos e seleção de amostras para a cultura de urina.

-Leucócitos: A presença de leucócitos no parcial de urina indica possível infecção do trato urinário.

Valor de Referência: ASPECTOS FISICOS/ELEMENTOS ANORMAIS

VOLUME……………….: 000 ml
COR………………….:
Vr:Amarelo
ASPECTO………………:
Vr:Limpido
PH…………………..:
Vr:5,0 – 6,5
DENSIDADE…………….:
Vr:1010 – 1030
PROTEINAS…………….:
Vr:Negativo
GLICOSE………………:
Vr:Negativo
CETONA……………….:
Vr:Negativo
UROBILINOGENIO………..:
Vr:Normal
BILIRRUBINA…………..:
Vr:Negativo
SANGUE……………….:
Vr:Negativo
NITRITO………………:
Vr:Negativo

SEDIMENTOSCOPIA

CELULAS EPITELIAIS…….:
Vr:Raras p/c
Vr:Raras p/c
LEUCOCITOS……………:
Vr:< ou = 4 p/c ERITROCITOS..............: Vr:< ou = 3 p/c CILINDROS................: Vr:Ausentes CRISTAIS.................: Vr:Ausentes LEVEDURAS................: Vr:Ausentes PARASITOS................: Vr:Ausentes FILAMENTOS DE MUCO.......: Vr:Ausentes BACTERIAS................: Vr:Microbiota normal

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