A proteína C é uma proteína anticoagulante natural. A deficiência hereditária de proteína C leva ao estado de hipercoagulabilidade com aumento do risco de trombose venosa. A deficiência tipo I é quantitativa. A deficiência tipo II resulta de distúrbio qualitativo da proteína C, mas freqüentemente com quantidades normais de proteína C. Assim existem ensaios antigênicos, que determinam a quantidade da proteína e ensaios funcionais. Uma vez que os ensaios funcionais identificam ambos os tipos de deficiência, os ensaios antigênicos só devem ser realizados se o ensaio funcional estiver diminuído, para que se defina precisamente o tipo da deficiência. Deficiências adquiridas são encontradas em casos de desordens hepáticas, terapia com anticoagulante oral, coagulação intravascular disseminada, deficiência de vitamina K, uso de anticoagulantes, doença hepática, nefropatia diabética, insuficiência renal crônica, fibrinólise, presença de anticoagulante lúpico e anticorpos anti-fosfolipideos. É desejável que o paciente não esteja usando anticoagulante oral por pelo menos duas semanas e heparina por 48 horas, sob orientações médicas. A proteína C é extremamente termossensível. Recém-nascido a termo ou prematuros sadios podem apresentar níveis diminuídos que devem atingir o nível normal na infância ou adolescência.
Níveis são baixos em RN e crianças muito jovens.