ALFA 1 ANTITRIPSINA

Código: A1A
Exame: ALFA 1 ANTITRIPSINA
Material: SORO
Meio(s) de Coleta: Tubo seco (vermelho) ou Gel separador (amarelo)
Prazo: 5 DIAS UTEIS
Realização: Segunda, quarta e sexta-feira
Instruções de Preparo: Jejum: Jejum aconselhável de 4 horas.
Instruções de Coleta: Tubo seco: Realizar coleta utilizando tubo seco. Após retração completa do coágulo, centrifugar a amostra, separar o soro e acondicionar corretamente conforme estabelecido para o exame. Tubo com gel separador: Homogeneizar imediatamente após a coleta e manter o tubo em repouso verticalmente para a completa retração do coágulo em temperatura ambiente, para evitar hemólise. Após este período, centrifugar a amostra para obtenção do soro (sobrenadante) e acondicionar corretamente conforme estabelecido para o exame.
Instruções de Distribuição: Transportar refrigerado (2°C a 8°C).
Instruções de Estabilidade: A amostra é estável por até 48 horas refrigerada entre 2°C e 8°C.
Instruções de Rejeição: Amostras recebidas diferente das condições solicitadas em guia.
Interpretação:

A a-1-antitripsina é um inibidor da proteinase que exerce a sua ação especialmente sobre as serina-proteases. Tanto um déficit hereditário de a-1-antitripsina como um valor aumentado no quadro de uma reação da fase aguda é acompanhado de um quadro clínico específico. As doenças deficitárias de a1-antitripsina têm frequentemente origem genética. A sintomatologia só se torna evidente a partir de concentrações de 30 a 40% do normal, sobretudo em doenças hepáticas e pulmonares. Crianças são afetadas predominantemente por doença hepática; adultos tendem mais para infecções pulmonares. Em fumantes homozigotos adultos com déficit hereditário de a-1-antitripsina desenvolve-se uma dispneia ou um enfisema 20 anos, em média, mais cedo que em não fumantes. As doenças hepáticas devidas a um déficit hereditário de a1-antitripsina podem apresentar concentrações séricas normais, se existe uma reação inflamatória aguda do parênquima hepático. Valores aumentados de a1-antitripsina não são devidos a anomalias genéticas, mas, na maior parte das vezes, a uma reação de fase aguda em infecções e inflamações. As concentrações podem então chegar a atingir o triplo da normal. Após gravidez ou contracepção oral observam-se igualmente valores aumentados.

Valor de Referência: 90 a 200 mg/dL

em EXAMES
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