O chumbo é um contaminante ambiental, é um metal alcalino terroso que se apresenta em estado sólido na forma metálica ou inorgânica. É utilizado na indústria de baterias, tintas, cerâmicas, explosivos, retíficas de radiadores de automóveis. Na forma de chumbo tetraetila, ou chumbo orgânico, é componente da gasolina. A exposição e a absorção do chumbo podem ocorrer por qualquer rota, contudo a ingestão parece ser a via mais importante. A absorção intestinal é variada e sua excreção se dá primariamente por filtração renal. Há dois compartimentos principais onde o chumbo se deposita: o esqueleto e os tecidos conjuntivos. A interação com o esqueleto é íntima e sua meia vida pode atingir 20 anos, enquanto que nos tecidos conjuntivos a meia vida é de 120 dias. Acúmulo significativo pode ocorrer nos rins, medula óssea, eritrócitos e tecido nervoso periférico e central. A toxicidade do chumbo pode ocorrer na forma de uma série de sinais e sintomas, de modo inespecífico. A maioria das ações se dá a partir da ligação com proteínas corpóreas, alterando sua estrutura e função. Alterações comportamentais, gastrointestinais, nervosas, metabólicas, anêmicas, etc., são documentadas. As amostras devem ser cuidadosamente manipuladas para evitar a contaminação com chumbo. A dosagem do chumbo na urina é mais indicada para a validação de processos de intoxicação aguda.
IBMP*: até 100,0 µg/g de creatinina
*IBMP: Índice Biológico Máximo Permitido
segundo NR7, 1994, MTE/Revisão 2013
“Metodologia desenvolvida e validada in
house seguindo protocolos de validação
nacionais e internacionais.”