O clonazepam é um derivado benzodiazepínico, utilizado como anticonvulsivante, síndrome do pânico, transtorno bipolar e crises de ansiedade. Mais de 80% do clonazepam encontrado no soro está ligado a proteínas, e seu metabolismo é hepático, com excreção urinária. A sua quantificação é realizada para auxiliar o médico a estabelecer a dosagem ideal para cada tipo de paciente individualmente, por isso ao realizar o exame é necessário informar dosagem, medicamentos em uso, dia e hora da última dose.
O clonazepam está indicado para:
Distúrbio epiléptico:
O Clonazepam está indicado isoladamente ou como adjuvante no tratamento das crises epilépticas mioclônicas, acinéticas, ausências típicas (petit mal), ausências atípicas (síndrome de Lennox-Gastaut). Em crises epilépticas clônicas (grande mal), parciais simples, parciais complexas e tônico-clônico generalizadas secundárias, Clonazepam está indicado como tratamento de terceira linha.
Transtornos de ansiedade:
Como ansiolítico em geral.
Distúrbio do pânico com ou sem agorafobia.
Fobia social.
Transtornos do humor:
Transtorno afetivo bipolar: tratamento da mania.
Depressão maior: como adjuvante de antidepressivos (depressão ansiosa e na fase inicial de tratamento).
Emprego em síndromes psicóticas:
Tratamento da acatisia.
Tratamento da síndrome das pernas inquietas.
Tratamento da vertigem e sintomas relacionados à perturbação do equilíbrio, como náuseas, vômitos, pré-síncopes ou síncopes, quedas, zumbidos, hipoacusia, hipersensibilidade a sons, hiperacusia, plenitude aural, distúrbio da atenção auditiva, diplacusia e outros.
Tratamento da síndrome da boca ardente.
Toxicidade: Superior a 100,0 µg/L
Limite de quantificação (LOQ): 3,9 µg/L
*Fonte: Bula do Fabricante