O alumínio é o metal mais abundante e o terceiro elemento mais abundante depois do oxigênio e do silício. É um metal leve, prateado, empregado na produção de ligas de cobre, zinco, na purificação de água e açúcar, em cosméticos, em refratários, vidros, abrasivos, tintas, fundição, barcos, fiação elétrica, entre outros. Os mecanismos que protegem contra o acúmulo de alumínio (excreção renal e barreira gastrointestinal) estão ausentes nos pacientes submetidos à diálise ou são altamente exigidos pela ingestão de doses farmacológicas de sais de alumínio com a finalidade de quelar o fósforo enteral. As consequências clínicas da intoxicação por alumínio nos pacientes submetidos à diálise incluem síndrome neurológica, doença óssea induzida por alumínio, miopatia e anemia. Acompanhar regularmente os níveis séricos de alumínio são recomendações que limitam a ocorrência da toxicidade pelo alumínio nos pacientes submetidos à diálise.
Pacientes submetidos a tratamento hemodialítico:
Para o controle da concentração sérica de alumínio em pacientes submetidos à tratamento hemodiálitico devem-se seguir as seguintes orientações de acordo com o Sub anexo C – Portaria n° 82 de 03-01-2000:
– Se o valor do alumínio sérico for menor que 30 µg/L manter a determinação dos níveis séricos a cada ano:
– Se o valor do alumínio sérico for maior ou igual que 30 µg/L realizar o teste da Desferroximina, realizando a dosagem de alumínio sérico a casa dois meses:
– Se a diferença entre as duas determinações de alumínio sérico for menor que 50 µg/L, manter as determinações de alumínio a cada ano:
– Se a diferença entre as duas determinações de alumínio sérico for maior que 50 µg/L, deve ser feita a biópsia óssea seguida de tratamento por Desferroximina na dosagem de 10 mg/Kg de peso por semana.