ALUMÍNIO SÉRICO

Código: ALUMS
Exame: ALUMÍNIO SÉRICO
Material: SORO
Meio(s) de Coleta: Tubo trace sem aditivos, tubo trace isento de metais.
Prazo: 5 DIAS UTEIS
Realização: Segunda a sexta-feira
Instruções de Preparo: Medicação: Medicamentos que apresentem alumínio em sua composição devem ser evitados.
Instruções de Coleta: Coleta de Alumínio sérico: Coletar a amostra em tubo do tipo trace sem aditivo. Nunca coletar em outro tipo de tubo ou em seringa. Após a coleta, aguardar retração do coágulo e em seguida, centrifugar.Transferir por inversão o soro obtido para outro tubo Trace. Manipular o mínimo possível a amostra. Caso sejam solicitados outros exames para o mesmo paciente coletar um tubo específico para alumínio e outros tubos para os demais exames.
Instruções de Distribuição: Transportar refrigerado (2°C a 8°C).Tipos de tubos aceitos para Alumínio sérico: Tubo sem aditivo (Z-no additive) – Greiner-Vacuette® (tampa branca) Tubo Hemogard Análise de Traços sem aditivo, com ativador de coágulo – BD® (tampa azul marinho)
Instruções de Estabilidade: A amostra é estável por até 5 dias refrigerada entre 2°C e 8°C.
Instruções de Rejeição: Materiais sem identificação, insuficiente, em recipientes abertos, que não venham colhidas e transportadas em Tubo Trace e com contaminação evidente serão rejeitadas.
Interpretação:

O alumínio é o metal mais abundante e o terceiro elemento mais abundante depois do oxigênio e do silício. É um metal leve, prateado, empregado na produção de ligas de cobre, zinco, na purificação de água e açúcar, em cosméticos, em refratários, vidros, abrasivos, tintas, fundição, barcos, fiação elétrica, entre outros. Os mecanismos que protegem contra o acúmulo de alumínio (excreção renal e barreira gastrointestinal) estão ausentes nos pacientes submetidos à diálise ou são altamente exigidos pela ingestão de doses farmacológicas de sais de alumínio com a finalidade de quelar o fósforo enteral. As consequências clínicas da intoxicação por alumínio nos pacientes submetidos à diálise incluem síndrome neurológica, doença óssea induzida por alumínio, miopatia e anemia. Acompanhar regularmente os níveis séricos de alumínio são recomendações que limitam a ocorrência da toxicidade pelo alumínio nos pacientes submetidos à diálise.

Pacientes submetidos a tratamento hemodialítico:
Para o controle da concentração sérica de alumínio em pacientes submetidos à tratamento hemodiálitico devem-se seguir as seguintes orientações de acordo com o Sub anexo C – Portaria n° 82 de 03-01-2000:
– Se o valor do alumínio sérico for menor que 30 µg/L manter a determinação dos níveis séricos a cada ano:
– Se o valor do alumínio sérico for maior ou igual que 30 µg/L realizar o teste da Desferroximina, realizando a dosagem de alumínio sérico a casa dois meses:
– Se a diferença entre as duas determinações de alumínio sérico for menor que 50 µg/L, manter as determinações de alumínio a cada ano:
– Se a diferença entre as duas determinações de alumínio sérico for maior que 50 µg/L, deve ser feita a biópsia óssea seguida de tratamento por Desferroximina na dosagem de 10 mg/Kg de peso por semana.

Valor de Referência: Pacientes com função renal normal: < 10,0 µg/L / Pacientes submetidos à tratamento hemodialítico: ver comentários abaixo. "Metodologia desenvolvida e validada in house seguindo protocolos de validação nacionais e internacionais."

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