Aumentos na excreção urinária de ß2microglobulina têm-se observado numa grande variedade de condições, inclusive na doença de Wilson, na síndrome de Fanconi, galactosemia congênita não tratada, nefrocalcinose, cistinose, deficiência crônica de potássio, nefrite intersticial, doenças dos tecidos conjuntivos tal como a artrite reumatóide e síndrome de Sjogren, exposição de profissional a metais pesados como cádmio e mercúrio, infecções no trato urinário superior, transplantes renais e nefrotoxicidade resultante da terapia com ciclosporina, aminoglicosídeos ou cisplatina. Elevadas concentrações no soro, na presença de um nível de filtração glomerular normal, sugerem produção excessiva de ß2microglobulina. Níveis elevados poderão ser encontrados em doenças linfoproliferativas tais como, mieloma múltiplo, leucemia crônica das células linfocitárias. Doença de Hodgkin, linfoma não-Hodgkin, lúpus eritematoso sistêmico, artrite reumatóide, síndrome de Sjogren, doença de Crohn e algumas infecções virais, inclusive por citomegalovírus, hepatites não A e não B e mononucleose infecciosa. Também se têm observado elevados níveis no soro em alguns pacientes de hemodiálise e em rejeições de transplante renal. A dosagem da ß2microglobulina é considerada um meio sensível no diagnóstico da disfunção tubular. É reportado como o teste mais fidedigno para distinguir as infecções no trato urinário superior das do trato inferior e um método muito útil para estabelecer os resultados da terapia e diagnóstico de recorrências da pielonefrite aguda usando determinações periódicas.
– Até 2.000,0 ng/mL
Superior ou igual a 60 anos:
– Até 2.600,0 ng/mL