A Carbamazepina é um derivado do iminostilbene usado para o tratamento da epilepsia, da neuralgia trigeminal e convulsões generalizadas. É administrada tanto isoladamente como em combinação com outras drogas antiepilética. A Carbamazepina é rapidamente absorvida na circulação sanguínea, onde se encontra altamente ligada à proteína (60 a 80%). A droga é metabolizada por oxidação hepática na forma de epóxido de 10,11-apóxido, que é tão ativo quanto à droga principal. A forma de epóxido é ainda metabolizada para o hidróxido 10,11-dihidróxido, que é eliminado
na urina. A presença de outras drogas pode alterar significativamente a taxa de formação de epóxido, fenitoína, fenobarbital e felbamate e induzem a atividade metabólica da enzima, enquanto a eritromicina e o propoxifeno inibem esta atividade. A zona terapêutica para a carbamazepina situa-se entre 4 a 15 µg/ mL, com níveis tóxicos acima de 15 µg/mL. Contudo, as diferenças individuais na absorção e metabolismo podem resultar em respostas altamente variáveis à carbamazepina. Níveis de monitorização auxiliam o médico na otimização da dosagem e minimização de efeitos secundários tóxicos para cada doente.
Níveis tóxicos…..: Acima de 15,0 µg/mL