A Chlamydia é uma bactéria intracelular obrigatória, que infecta as superfícies das mucosas do trato genito-urinário, nasofaringe ou conjuntiva. A infecção do trato genital por Chlamydia é muito comum, podendo ser assintomática e, portanto não diagnosticada ou tratada. Nos homens ela causa uretrite não gonocóccica podendo levar a epididimite e prostatite, e também ocasionar a Síndrome de Reiter (tríade formada por conjuntivite, poliartrite e infecção genital). Infecções em mulheres podem causar complicações mais sérias, como salpingites e doenças inflamatórias pélvicas e gravidez ectópica. No recém nascido pneumonia intersticial e conjuntivite são contraídas durante o parto. As técnicas sorológicas mais comuns, como a fixação do complemento e a imunofluorescência indireta, são frequentemente recomendadas para estudos epidemiológicos e infecções sistêmicas, em que os títulos de anticorpo IgG são frequentemente elevados (maiores ou iguais a 1:256). Entretanto, não são recomendadas para o diagnóstico de infecções urogenitais por causa da frequência de exposição aos sorotipos da Chlamydia trachomatis e pela ocorrência de reações cruzadas com outras espécies.
Triagem realizada com soro diluído 1/100.