TESTE DE TOLERANCIA A GLICOSE – APOS 75 gr DEXTROSE

Código: TTG2
Exame: TESTE DE TOLERANCIA A GLICOSE – APOS 75 gr DEXTROSE
Material: SORO
Meio(s) de Coleta: Tubo seco (vermelho) ou Gel separador (amarelo)
Prazo: 24 Horas
Realização: Segunda a sexta
Instruções de Preparo: Jejum: Jejum obrigatório de 8 horas. Bebida alcoólica: Evitar a ingestão na véspera da realização do exame. Outros: Coletar amostra basal e administrar glicose conforme quantidades a seguir: Adulto: 75 g de glicose em solução já preparada. Criança: 1,75 g/Kg ate 75 gramas. Os tempos devem ser coletados de acordo com a solicitação médica.
Instruções de Coleta: Realizar coleta utilizando material e meio de coleta adequados. Após retração completa do coágulo, centrifugar a amostra, no tempo máximo de 30 minutos após a coleta, e acondicionar corretamente. Esta ação é necessária tendo em vista a diminuição média da glicose sérica de aproximadamente 7% em 1 hora (5 a 10 mg/dL), em virtude da glicólise. Caso não seja possível realizar a centrifugação em 30 minutos após a coleta, utilizar tubo com fluoreto de sódio, pois inibe a glicólise.
Instruções de Distribuição: Transportar refrigerado (2°C a 8°C).
Instruções de Estabilidade: A amostra é estável por até 3 dias refrigerada entre 2°C e 8°C.
Instruções de Rejeição: Amostra em sangue total sem centrifugar, centrifugadas inadequadamente e amostras com hemólise acentuada serão rejeitadas.
Interpretação:

Em jejum, os níveis de açúcar no sangue são controlados pelo fígado, que garante a sua manutenção dentro dos limites exatos. Essa forma rápida e precisa de controlar a glicose não contrasta com o aumento rápido do açúcar no sangue, que ocorre durante a ingestão de carboidratos. A queda de glucose no sangue para um nível crítico (aproximadamente 2,5 mM) conduz a disfunção do sistema nervoso central. Tal se manifesta num estado de hipoglicemia, caracterizado por fraqueza muscular, problemas de coordenação e confusão mental. Uma nova redução nos níveis de glucose no sangue conduz à coma hipoglicêmico. Concentrações de glucose no sangue revelam flutuações intra-individuais dependentes da atividade muscular e do intervalo de tempo desde a ingestão de alimentos. Estas flutuações são ainda maiores quando há descontrole, tal como ocorre em vários estados patológicos nos quais a glucose no sangue pode ser elevada (hiperglicemia) ou reduzida (hipoglicemia). A hiperglicemia ocorre com mais frequência como resultado de uma insuficiência na quantidade ou eficácia da insulina, uma condição conhecida por diabetes mellitus. Esta doença é caracterizada pela subida da glucose no sangue a ponto de ultrapassar o limiar renal e o açúcar surgir na urina (glicosúria). A medição da glucose no sangue é utilizada como ensaio de rastreio da diabetes mellitus, quando existe suspeita de hiperglicemia; monitorização de terapia na diabetes mellitus; avaliação do metabolismo dos carboidratos, por exemplo, na diabetes durante a gestação; hepatite aguda; pancreatite aguda e doença de Addison. A hipoglicemia está associada a uma gama de condições patológicas nas quais se incluem a síndrome de insuficiência respiratória no recém-nascido, toxemia da gravidez, defeitos congênitos enzimáticos, síndrome de Reye, ingestão de álcool, disfunção hepática, tumores pancreáticos produtores de insulina (insulinomas), anticorpos de insulina, neoplasmas não pancreáticos, septicemia e insuficiência renal crônica.

Valor de Referência: GLICEMIA JEJUM………..: XXXXXX
Vr: Para Gestantes :
Em Jejum = Inferior ou igual a 92 mg/dL

GLICEMIA AOS 60……….: XXXXXX
Vr: Apos Sobrecarga de 75 gramas de glicose :
1a. Hora = Inferior ou igual a 180 mg/dL

GLICEMIA AOS 120………: XXXXXX
Vr: Apos Sobrecarga de 75 gramas de glicose :
2a. Hora = Inferior ou igual a 153 mg/dL

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