Vitamina A é essencial para a visão e o crescimento. Ela pertence ao grupo de vitaminas lipossolúveis e pode ser encontrada em duas fontes, nos alimentos de origem animal está na forma de retinóides e nos de origem vegetal o nutriente está na forma de grupos de carotenoides, que inclui o betacaroteno.
O nível de vitamina A (retinol) no soro reflete a quantidade de vitamina A e caroteno ingeridos e absorvidos. Em crianças, a carência de vitamina A causa distúrbios de crescimento e esqueléticos, alterações da mucosa intestinal, xeroftalmia e maior propensão para infecções respiratórias. Em adultos, a deficiência de visão noturna é o sintoma mais comum. Por outro lado, o excesso de vitamina A pode ser tóxico, ocasionando hipertensão intracraniana, dores ósseas e descamação cutânea. O corpo humano não pode fabricar esta vitamina, portanto, toda a vitamina A de que necessitamos deve vir dos alimentos . Entre os alimentos de origem animal, as principais fontes são: leite humano, fígado, gema de ovo e leite. A provitamina A é encontrada em vegetais folhosos verdes (como espinafre e couve), vegetais amarelos (como abóbora e cenoura) e frutas amarelo-alaranjadas (como manga, caju, goiaba, mamão e caqui), além de óleos e frutas oleaginosas (buriti, pupunha, dendê e pequi) que são as mais ricas fontes de provitamina A. Um benefício das provitaminas é a conversão em vitamina A ativa e a ação como potentes antioxidantes .
Níveis baixos são encontrados na deficiência dietética da vitamina, insuficiência pancreática exócrina, má absorção intestinal, parasitoses, sindrome nefrótica, infecções e etilismo.
Níveis elevados podem ser encontrados na hipervitaminose A, etilismo, uso de estrogênios e anticoncepcionais.
– 7 a 12 anos: 0,13 a 0,81 mg/L
– 13 a 17 anos: 0,14 a 0,98 mg/L
– Idade igual ou superior a 18 anos: 0,32 a 0,78 mg/L
– A organização mundial da saúde recomenda suplementação quando os níveis de vitamina A estão abaixo de 0,2 mg/L.
– Níveis de vitamina abaixo de 0,1 mg/L indicam deficiência severa.
– Níveis de vitamina A superiores a 1,2 mg/L indicam hipervitaminose e toxicidade associada.
“Metodologia desenvolvida e validada in house seguindo protocolos de validação nacionais e internacionais.”